Hoje o blog coloca em evidência o livro "HISTÓRIA DE PEDRA DO ANTA"escrito por JOSÉ PEDRO DE ALCÂNTARA(JUCA). O livro conta a história de nossa cidade,desde a sua fundação, destacando a origem do povoado, a sua emancipação política, mostra também a cultura e a religiosidade do nosso povo.
HISTÓRIA DE PEDRA DO ANTA
HISTÓRIA DE PEDRA DO ANTA
Em 1820, o Major José Luís
da Silva Viana, residia nesta região como posseiro. Foi combatente da Guarda
Nacional na Guerra do Paraguai, em 1864. Ligado ao Capitão-Mor Luiz Manuel de
Caldas Bacellar, este português, aquele brasileiro. Os dois possuíam nesta
região grande quantidade de terra.
Como devotos de São
Sebastião, trouxeram de Mariana, o padre Bruno para celebrar missa em Ação de
Graças, na capela da Caatinga. Após a missa houve doação da terra para o
Patrimônio de São Sebastião. Esta doação foi feita ao padre Bruno que
acompanhou e descortinou as matas até o local da capela dando início à
construção. Não sendo possível terminá-la, pois, contraiu a febre tifo,
falecendo na fazenda do Capitão-Mor Luiz Manuel de Caldas Bacellar. O padre
Bruno foi o primeiro vigário do Patrimônio de São Sebastião.
Pedra do Anta ficou,por uns
tempos, com o nome de “Patrimônio de São Sebastião”.
Do local da capela até a
Tapera, em direção a Araponga, os mineradores mataram uma anta em volta de uma
pedra, quando seguiam para o Arraial dos Arrepiados(atual Araponga).
Após o ocorrido, a cidade
ficou conhecida como “São Sebastião de Pedra do Anta” (atualmente Pedra do
Anta).
Ao redor da capela inicial,
existia uma aldeia de índios, confiada à cataquese do Padre Ângelo da Silva
Peçanha.
Mais tarde o Padre Francisco de Paula Homem
adquiriu um quarto de légua de terra, para que pudesse ali crescer um povoado
conforme consta no livro de Tombo, em Mariana.
O Major José Luís da Silva
Viana e o Capitão-Mor levaram Pedra do Anta a construir 21(vinte e um) sobrados
para simbolizar os 21(vinte e um) estados brasileiros existentes na época.
Devido ao progresso, Pedra
do Anta tornou-se muito conhecida e tinha pertencente à sua Paróquia as cidades
de São Miguel do Anta, Jequeri e Teixeiras.
De 1869 a 1879, na época de
Padre Francisco de Paula Homem, o governador de Vila Rica(Ouro Preto) quis
elevar Pedra do Anta à condição de cidade, pois devido ao seu progresso,
possuía os requisitos necessários, mas o Major e o Capitão não aceitaram.
Em 30 de dezembro de 1962,
pela lei nº 2764 foi elevado à condição de município, desmembrando-se de
Teixeiras, do qual era o único distrito.